tu que carregas o fardo da existência
e sentes o peso do nascer de cada dia,
eleva-te!
e choras o sentir da condição,
que te faz acreditar na pior das intenções:
irmão, eleva-te!
e apartas o tu e o eu...
elevemo-nos daqui!
senta-te aqui,
abraça-me continuamente,
no agora prometo
que nada lhe faltará...
e nada carregarás,
senão a leveza do tempo e do vazio
cheio de ar!
quarta-feira, 19 de maio de 2010
domingo, 16 de maio de 2010
I&I
o céu escureceu e o mar relampiou
na floresta suspira o canto que lhe chamou
o céu escureceu e o mar relampiou
e o brilho das estrelas iluminam seu amor
caminhando ele foi através do luar
e seus passos deixam marcas para os que ali passar
caminhando ele foi sem olhar pra trás
não há nada para ele no que ficou atrás
quem busca acha a cura, despertando o seu dom
em sintonia com o todo, o universo é todo som
todo som, todos somos, todos apenas um
uma grande família que canta em comum
e pelo caminho uma cachoeira encontrou
a cura da floresta esbanjando seu valor
banha-te, alegra-te, purifica tua alma
o despertar de todos os dias levemente pousa em tua calma
sorrindo, só rindo, sol vindo e indo
e pela floresta ele se adentra
mais um despertar se agrega ao ninho
na floresta suspira o canto que lhe chamou
o céu escureceu e o mar relampiou
e o brilho das estrelas iluminam seu amor
caminhando ele foi através do luar
e seus passos deixam marcas para os que ali passar
caminhando ele foi sem olhar pra trás
não há nada para ele no que ficou atrás
quem busca acha a cura, despertando o seu dom
em sintonia com o todo, o universo é todo som
todo som, todos somos, todos apenas um
uma grande família que canta em comum
e pelo caminho uma cachoeira encontrou
a cura da floresta esbanjando seu valor
banha-te, alegra-te, purifica tua alma
o despertar de todos os dias levemente pousa em tua calma
sorrindo, só rindo, sol vindo e indo
e pela floresta ele se adentra
mais um despertar se agrega ao ninho
quarta-feira, 12 de maio de 2010
JÁ NELA
jaz já há tempos na janela
ela
que observa atenta, serena, singela
os que passam e passeiam com o vento
não menospresando o tempo
apenas sem molduras
atenta, calada
nas alturas
da janela se vê
muito além do que se aparenta alcançar
e ela calça os sapatos da dança
que a possibilitam voar
e pela janela vai sair
já que por ela ao além pode chegar
ela
que observa atenta, serena, singela
os que passam e passeiam com o vento
não menospresando o tempo
apenas sem molduras
atenta, calada
nas alturas
da janela se vê
muito além do que se aparenta alcançar
e ela calça os sapatos da dança
que a possibilitam voar
e pela janela vai sair
já que por ela ao além pode chegar
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